segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Envilecido Rei


Então ele some
Faz-se senhor do meu tempo
Rouba-me o nome
Faz-me esperar
Horas, dias
Meses a contar

De repente aparece
Com ares de rei
Fausto em régio trono
Cobrando pompas
Como se de mim
Fosse dono

Mal sabes pobre juiz
Que cometestes burlesco engano
Meu sangue não é azul
É cigano

2 comentários:

Unknown disse...

Tão cigano... tão atraente.
Nunca te vi, nunca te senti...
Mas sinto que te conheço.
É como se de mais nada precisassemos
E pudessemos viver ao sabor do vento.

Jorge Luiz disse...

Eu li e de todos foi o q eu mais me identifiquei!! Acredito piamente ter sido cigano em outras vidas!! Nessa estou mais quietinho mesmo!!!